Pois Eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos
fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos Céus. Mateus
5:20
Sempre que um novo presidente do país é eleito, imediatamente ele começa o
processo de selecionar aqueles que o ajudarão a formar o governo. O secretário
do tesouro, o secretário de estado, o diretor do departamento de segurança
nacional e assim por diante. Há muitos cargos a ser ocupados, e com urgência.
Assim,
quando o Rei do Céu veio à Terra e começou Seu reinado, o que Ele fez? Ele Se
sentou na encosta de uma montanha de frente para o Mar da Galileia e começou a
falar aos Seus súditos. Em vez de anunciar os membros de gabinete (“Para
relações exteriores, selecionei Pedro; para secretário do tesouro, Mateus”),
Ele começou a descrever como será o Seu reino. Ele não enfatizou o que as
pessoas sob o Seu reinado fazem, mas aquilo que são.
“Bem-aventurados
os pobres em espírito...”
“Bem-aventurados os que choram...”
“Bem-aventurados os humildes...”
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça...”
“Bem-aventurados os misericordiosos...”
“Bem-aventurados os puros de coração...”
“Bem-aventurados os pacificadores...”
“Bem-aventurados os perseguidos...”
E Ele
prosseguiu dizendo: “Pois Eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito
superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos
Céus” (Mt 5:20). Se as ideias anteriores surpreenderam os ouvintes, essas devem
tê-los chocado.
Mais
justos do que os fariseus – quem seria capaz de uma coisa dessas? Os fariseus
ordenavam a vida meticulosamente em estrita obediência às regras escritas e não
escritas de sua religião, e Jesus está nos dizendo que temos que fazer ainda
mais? Impossível!
O Sermão
do Monte não é uma fórmula para governar uma cidade ou um estado. Não se trata
dos reinos deste mundo, mas do reino de Deus, como as primeiras palavras de
Jesus deixam claro: “Deles é o Reino dos Céus.” Esse é um reino real, agora
mesmo. Jesus reina aqui, em corações e vidas. Ele inverte a ordem das coisas,
pois a graça, não o poder, é a base do Seu reino.
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