20 de agosto de 2012

CINCO PONTOS DO CALVINISMO - T.U.L.I.P.

CINCO PONTOS DO CALVINISMO - T.U.L.I.P.


Os Cinco Pontos do Calvinismo foram formulados em resposta a um documento que ficou conhecido na história como "Remonstrance' ou o mesmo que "Protesto", apresentado ao Estado da Holanda pelos Discípulos do professor de um seminário holandês chamado Jacob Hermann, cujo sobrenome latino era Arminius (1560-1600). Mesmo estando inserido na tradição reformada, Arminius tinha sérias dúvidas quanto à graça soberana de Deus, visto que era simpático aos ensinos de Pelágio e Erasmo, no que se refere à livre vontade do homem. Este documento formulado pelos discípulos de Arminius tinha como objetivo mudar os símbolos oficiais de doutrinas das Igrejas da Holanda (Confissão Belga e Catecismo de Heidelberg ), substituindo pelos ensinos do seu mestre. Desta forma, a única razão pela qual Os Cinco Pontos do Calvinismo foram elaborados era a de responder ao documento apresentado pelos discípulos de Arminius.
Estes cinco pontos foram formulados pelo Sínodo de Dort, convocado pelos estados Gerais (da Holanda) e composto por um grupo de 84 Teólogos e 18 representantes seculares, reunidos em 154 Sessões, desde 13 de novembro de 1618 até maio de 1619.
Estes pontos do calvinismo são conhecidos mundialmente pela palavra TULIP, um acróstico popular que na língua inglesa significa:





(1) O homem decaído, em seu estado natural, não tem capacidade alguma para crer no evangelho, tal como lhe falta toda a capacidade para dar crédito à lei, a despeito de toda indução externa que sobre ele possa ser exercida.

(2) A eleição de Deus é uma escolha gratuita, soberana e incondicional de pecadores, como pecadores, para que venham a ser redimidos por Cristo, para que venham a receber fé e para que sejam conduzidos à glória.

(3) A obra remidora de Cristo teve como sua finalidade e alvo a salvação dos eleitos.

(4) A obra do Espírito Santo, ao conduzir os homens à fé, nunca deixa de atingir o seu objetivo.

(5) Os crentes são guardados na fé e na graça pelo poder inconquistável de Deus, até que eles cheguem à glória.

J. I. Packer
In: O Antigo Evangelho

Um comentário:

  1. Aí sim, hein! É essencial ter sempre em mente a soberania de Deus e da nossa miséria, além da segurança eterna que a sua eleição nos dá.

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